
Novo procedimento endoscópico em paciente já operado na coluna
“Dessa vez o paciente desenvolveu sintomas para o lado direito das raízes L3, L4 e L5”, justificam Edward Robert Orr e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos. Vale acompanhar esse caso bastante interessante.
Há cerca de dois meses, precisamente em 12 de junho passado, paciente, 52, operado pela primeira vez por via endoscópica, para a região das raízes L4 e L5, à esquerda, com sucesso total na regressão. Porém, recentemente, o paciente começou a desenvolver sintomatologia, à direita, das raízes L3, L4 e L5.
“Na medida do possível, tentamos tratamento conservador como Fisioterapia, bloqueio em nosso consultório e bloqueio radicular em regime de internação. Infelizmente, não obtivemos resultados satisfatórios que perdurassem a médio prazo”, lamentam os médicos.
Diante do quadro, optaram por um segundo procedimento cirúrgico por via endoscópica foraminal das raízes L4 e L5, à direita, e extra foraminal nas L3 e L4.
“Tivemos muita cautela em indicar esse procedimento uma vez que ambas as hérnias não tinham grande significado nos exames complementares, mas, a sintomatologia referida pelo paciente nos convenceu pela indicação cirúrgica”, afirmam.
2º procedimento em 1º de agosto
Segundo os cirurgiões ao iniciarem a cirurgia pelo acesso das raízes L4 e L5, logo identificaram importantes varizes do plexo de Batson (varizes que envolvem a raiz espinhal e toda a região do saco dural (meninge que abrange a dura máter). Eles explicam a complexidade do procedimento:
“Estas varizes nas veias tornam os procedimentos muito trabalhosos, o que aumenta o tempo cirúrgico. Estamos falando de um sangramento em uma região de três milímetros ao cubo , portanto, duas ou três gotas de sangue neste local, simplesmente, torna de difícil visualização o campo operatório”, complementam os especialistas em cirurgia de coluna.
Os doutores frisam sobre a necessidade de durante todo o ato operatório visualizarem as estruturas nervosas com 100% de acuidade visual e lembram:
“Qualquer descuido poderia gerar uma complicação extremamente importante, às vezes, definitiva para a raiz espinhal”.
Ato cirúrgico finalizado com sucesso
Após duas horas e meia os cirurgiões ortopédicos - Edward Robert Orr e Renato Bastos - se deram por satisfeitos pela completa liberação da raiz L4 e da descendente L5 e concluíram a cirurgia com a retirada do disco intervertebral.
“Realizamos, também, abordagem em outro segmento, à direita, das L3 e L4 e retiramos com sucesso uma hérnia extra foraminal, localizada fora das veias perirradiculares. Dessa vez, mais fácil e simples... Agora, é aguardar os resultados”, comemoram os doutores.
Mensagem importante dos cirurgiões: a relação entre Conteúdo e Continente
Muitas das vezes a sintomatologia do paciente não é diretamente proporcional aos exames apresentados. Existe sempre relação entre Conteúdo e Continente.
Conteúdo: estruturas nervosas
Continente: estruturas ósseas que cercam as estruturas nervosas.
Existe o que chamamos de estenose do canal em que a relação entre Conteúdo e Continente está muito próxima e qualquer elemento adicional dentro desse espaço pode determinar o aparecimento de grandes sintomatologias.
Participaram da Endoscopia Lombar: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Guilherme Costa e Rodrigo Amaral (anestesiologistas) e Marisa Brandão (instrumentadora cirúrgica).
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center