
Estenose lombar é grave?
O estreitamento do canal vertebral na região lombar causa compressão dos nervos que pode levar a vários sintomas. Saiba mais da patologia com os doutores Edward Robert Orr e Renato Bastos e como eles trataram uma paciente portadora da doença.
A estenose lombar da coluna vertebral é o estreitamento do canal medular na região lombar. O estreitamento comprime os nervos, que se deslocam através da parte inferior das costas para as pernas.
Essa compressão pode levar a sintomas como dor nas costas e nos membros inferiores, formigamento e fraqueza.
“Nossa paciente, na faixa dos 60, vinha sofrendo com dor na perna direita. Os exames dela nos mostraram que, as raízes nervosas mais afetadas, estavam nos níveis de L4 e L5 da coluna lombar”, ressaltam os doutores Edward Robert e Renato Bastos.
Ao analisarem cuidadosamente o Raios X e a Ressonância Magnética, perceberam várias áreas de compressão ao longo da coluna. Os médicos destacam:
“Esse tipo de caso nos faz lembrar de uma regra muito importante na cirurgia de coluna: o tamanho do canal por onde passam os nervos (o “canal vertebral”) influencia diretamente os sintomas”.
Segundo eles, às vezes, uma hérnia pequena pode causar muita dor e uma hérnia grande, quase nenhuma. Tudo depende do espaço disponível que conduz aos nervos.
“No caso desta paciente, o espaço estava bastante reduzido – o que chamamos de estenose do canal lombar. Isso explica, por que, mesmo com alterações em vários níveis da coluna, os sintomas eram mais intensos, entre as vértebras L4 e L5, especialmente do lado direito” ponderam.
Cirurgia endoscópica em 14.05.2025
A técnica usada foi a via de acesso interlaminar, também chamada de acesso por trás da coluna.
“Com a ajuda de imagens de Raios-X, em tempo real, removemos parte da lâmina óssea da vértebra L4, o ligamento amarelo espesso e parte das articulações que estavam comprimindo os nervos”, acrescentam os cirurgiões ortopédicos especialistas no procedimento.
O objetivo deles, com a técnica utilizada, era “abrir espaço” para que os nervos voltassem a funcionar sem pressão.
“Esse tipo de procedimento exige muito cuidado. Principalmente, em casos assim, a membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal, ou seja, a dura-máter, costuma estar mais fina e sensível, aumentando o risco de lesões”, finalizam.
Com a liberação completa das raízes nervosas afetadas, a cirurgia endoscópica que durou cerca de duas horas foi bem-sucedida.
Pós-operatório
No sétimo dia, após a cirurgia, a paciente foi liberada para Fisioterapia, incluindo sessões de Hidroterapia que, certamente, irão ajudar bastante na recuperação.
Participaram do procedimento: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Rodrigo Mendes (anestesiologista) e Erica Torres (instrumentadora cirúrgica).
Parabéns, a equipe médica envolvida nesse importante trabalho!
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center