Tratamento da Estenose: Opções e Perspectivas
A cirurgia é considerada, quando há sinais de compressão nervosa grave que direcionam para o envolvimento das raízes L4 e L5. Caso da paciente operada pela equipe médica supervisionada pelo doutor Renato Bastos, especialista em cirurgia de coluna.
Caso clínico: Compressão radicular em L4-L5, à direita
Paciente idosa, 78, ao ser medicada, apresentava sintomatologia na região posterior do membro inferior direito e na face lateral da coxa direita.
Segundo o doutor Bastos, esses sinais direcionaram a equipe médica, para o envolvimento de duas raízes nervosas principais: a L4 e a L5.
Entendendo a anatomia envolvida
“Como sempre explicamos, a raiz L4, emerge entre as vértebras L4 e L5, enquanto a raiz L5 é descendente, passando por esse espaço e saindo no nível L5-S1”.
Quando essas duas raízes estão comprometidas, geralmente o paciente costuma se referir a dor irradiada e parestesias - formigamento, dormência e/ou queimação - ao longo da região póstero-lateral da perna. Exatamente, o que observamos nesse caso.
Avaliação clínica e de imagem
No exame físico da paciente, os médicos confirmaram o comprometimento tanto sensitivo, quanto motor, correspondente às raízes L4 e L5.
Na Ressonância Magnética e na Tomografia, observaram uma artrose bastante avançada no canal lateral direito, especialmente entre as vértebras L4 e L5.
“Essa artrose, compromete os processos articulares superiores e inferiores, conhecidos como SAP e AP e, justamente, à frente dessas estruturas está localizada a raiz descendente de L5, explicando toda a sintomatologia da paciente”, descreve Bastos.
Tentativas com tratamento conservador
Para alívio da dor e melhora funcional, a equipe médica, coordenada pelo doutor Bastos, sempre orienta ao paciente, antes de qualquer cirurgia, tentar o tratamento conservador, tais como: Acupuntura, Fisioterapia, Pilates e RPG.
“Entretanto, no caso dessa paciente, após meses de acompanhamento e sem melhora significativa, optamos por intervenção cirúrgica”.
Planejamento cirúrgico
Seguiu três passos fundamentais:
1. Identificação clínica das raízes comprometidas;
2. Confirmação nos exames de imagem a correlação anatômica dessas raízes.
3. Escolha da via de acesso mais adequada e segura para descompressão.
Técnica endoscópica para Estenose em 04.11.25, às 15 horas
“Com base nisso, definimos a via interlaminar direita em L4-L5, que permitiu acessar diretamente o canal lateral e o recesso onde a raiz L5 estava comprimida”, descreve Bastos.
Sabendo da presença de artrose avançada, os cirurgiões já esperavam o tempo do procedimento um pouco maior – em torno de duas a três horas.
“Utilizamos instrumental específico para Estenose, como brocas e cânulas maiores, para agilizar o acesso e remover o osso degenerado”.
Pela via interlaminar, identificaram o ponto anatômico, conhecido como V-point, onde localizaram o ligamento amarelo.
“Realizamos a fresagem dos processos articulares superior e inferior de L4 e L5. Em seguida, removemos o ligamento amarelo, expondo e liberando a raiz descendente de L5”.
Todo o processo foi feito com controle rigoroso de sangramento. Após cerca de duas horas e quinze minutos, o procedimento cirúrgico foi finalizado com sucesso.
Pós-operatório
A paciente segue para o período de recuperação funcional. Etapa fundamental para o restabelecimento da força, equilíbrio e controle da dor.
Nas mídias sociais da Orto Center (YouTube, Instagram e Facebook ) é possível você visualizar as etapas cirúrgicas e a anatomia envolvida, reforçando como a identificação precisa das raízes e a técnica endoscópica interlaminar são essenciais para o sucesso da descompressão.
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center

