Por que fazer a densitometria óssea do antebraço?
Em alguns casos a densitometria do antebraço é a única opção de diagnóstico
A densitometria óssea é o exame usado para diagnosticar a osteoporose e osteopenia. Ela detecta a redução da massa óssea de maneira precoce e precisa, sendo o método mais utilizado para avaliar a densidade dos ossos.
A avaliação da coluna lombar e do fêmur são os pedidos mais comuns de densitometria, mas você sabe por que é tão importante realizar também do antebraço?
Em alguns casos a densitometria do antebraço é fundamental não só para complementar a avaliação do médico, mas é também a única opção para o diagnóstico da osteoporose e osteopenia. Veja abaixo:
- Quando o paciente apresentar artropatia avançada degenerativa da coluna vertebral ou do quadril;
- Quando o fêmur ou a coluna lombar não puderem ser avaliados;
- No hiperparatireoidismo primário, pois a perda óssea pode afetar o osso cortical;
- Nos pacientes com antecedentes familiares de fratura do rádio distal, pois o fator genético é muito importante neste tipo de fratura.
Quem deve fazer o exame?
- Mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos;
- Quem já teve fraturas prévias e doenças que provocam a desmineralização do osso, como artrite reumatoide, doenças inflamatórias intestinais, hipertireoidismo e hiperparatireoidismo primário, por exemplo;
- Pessoas que usam medicamentos, como glicocorticoides e anticonvulsivantes;
- Quem está dentro do grupo de risco: mulheres na pós-menopausa, pessoas com histórico de osteoporose na família, com desequilíbrio hormonal, sedentários, fumantes, quem consome muito álcool, pessoas com alimentação pobre em cálcio e que não se expõem à luz solar.
A osteoporose é uma doença silenciosa, que afeta cerca de 15 milhões de brasileiros e geralmente é descoberta depois de anos que já está nos ossos. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), mostra em seus estudos que 85% dos homens e 70% das mulheres com Osteoporose só descobrem a doença quando sofrem alguma fratura.