Estenose lombar: quando a cirurgia endoscópica é indicada
  • 22/08/2024

Estenose lombar: quando a cirurgia endoscópica é indicada

“Refere-se ao estreitamento do canal vertebral e é mais comum atingir a população idosa. Confira o caso do nosso paciente, 67, no conteúdo a seguir”, complementam Edward Robert e Renato Bastos cirurgiões da Orto Center.

Examinado no ambulatório da Clínica, o paciente apresentou estenose múltipla, em diversos níveis da coluna lombar, além de muita irradiação para o membro inferior, tanto na lateral, quanto na central.

Em outra ocasião, operado pelos médicos mencionados acima, foram liberadas as raízes L2, L3, L4 e L5 e o canal central lombar.

Dessa vez, a quarta cirurgia da coluna deste paciente, submetido a liberação da raiz S1 (descendente) a nível de L5 e S1 à direita. Isto porque, eram diversos níveis e locais diferentes de compressão.

Outra possibilidade seria realizar uma Artrodese das raízes de L2 a S1.

“É muito comum acontecer essas estenoses (hérnias) e termos que fazer diversas abordagens, inclusive, liberar as raízes não só a descendente como a emergente” afirmam Edward Robert e Bastos.

Limitações da Artrodese

Com este procedimento, os cirurgiões bloqueariam todas as articulações com parafusos. Consequentemente, segundo eles o paciente perderia o movimento da coluna lombar e explicam outro problema nas Artrodeses:

“É a sobrecarga em zonas de transição, local entre as vértebras artrodesadas daquelas não envolvidas no procedimento cirúrgico”.

Ato cirúrgico em 18 de agosto

Durante o procedimento endoscópio, pelo tempo de compressão, os cirurgiões encontraram uma raiz bastante sofrida, tanto a emergente, quanto a descendente esta, sim, motivo dos sintomas:

“Raiz muito edemaciada, avermelhada e perdendo sua característica anatômica. Com isso, durante a descompressão, ficamos desesperançados na inspeção da raiz, além disso, muitas veias com sangramento importante que não nos deixou seguir com segurança” justificam.

Depois da descompressão que os cirurgiões julgaram ser suficiente resolveram não seguir adiante.

“Sempre chamamos atenção que não basta a liberação da raiz, pois casos de compressão por longo período que antecede a indicação cirúrgica podem levar muita das vezes a sintomas de natureza irreversível. Na grande maioria das vezes os 100% não conseguimos alcançar” lamentam.

Após a liberação das raízes a nível de L5 e S1 (descendente), mesmo conscientes de que o processo compressivo era muito avançado os especialistas no procedimento justificam a cirurgia endoscópica do paciente:

“Ele não conseguia mais andar, nem com auxílio, nem se sentar no leito tamanho os sintomas para a raiz de L4, a direita, e compressão medular central (cauda equina). Mas, após o procedimento anterior, a melhora foi significativa”. 

Artrose bastante avançada

Ainda, durante a cirurgia, os doutores encontraram a patologia com sofrimento radicular, comprimida entre as estruturas ósseas.

“Sem dúvida nenhuma, que o espessamento do ligamento amarelo de cor esbranquiçada, contribuiu para o agravamento do processo compreensivo radicular” , destacam.

Pós-operatório 

“Não podemos em hipótese alguma dar esperança de recuperação de 100% e só indicamos a cirurgia face a gravidade dos sintomas do paciente. Os médicos justificam:

Enfim, não muito satisfeitos com o caso, os doutores Edward e Bastos, conversaram com os familiares do paciente sem dar a eles esperança de recuperação, em 100%, e que só indicaram a cirurgia face a gravidade dos sintomas do paciente:

“Mas, para a nossa surpresa, a sintomatologia melhorou muito, quase de maneira incompreensível. Acreditamos, que a descompressão, possibilitou uma chegada grande do aporte sanguíneo para a raiz espinhal o que determinou melhor perfusão de oxigênio, elevando o (PH- com alcalinização perirradicular), favorecendo, assim, a revitalização dessa raiz em curto espaço de tempo” comemoram.

Segundo os cirurgiões, agora é observar o paciente nos próximos 15 dias e nas futuras 72 horas:

“Ou iremos prosseguir com a limitação funcional ou indicaremos a Artrodese com colocação de ‘cage’ (espassador intersomático)” finalizam.

Participaram da cirurgia endoscópicaEdward Robert e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Rodrigo Amaral e Guilherme Costa (anestesiologistas) e Marisa Bastos (instrumentadora cirúrgica).

Para dúvidas e mais esclarecimentos sobre o procedimento agende uma consulta através do WhatsApp: 3861-6477

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OBSERVAÇÃO: Devido a concentração de nossos cirurgiões, durante o ato operatório, infelizmente, o vídeo deste procedimento não ficou de ótima qualidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center