A importância do diagnóstico precoce do hematoma extradural
“Também chamado de hematoma espinal subdural ou epidural, em geral torácico ou lombar, é raro, mas, tratado adequadamente, na maioria das vezes, o resultado é satisfatório” afirmam Edward Robert, Rafael Brehm e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos.
Diagnóstico do hematoma extradural
Esse tipo de hematoma é o acúmulo de sangue no espaço subdural ou epidural, que pode comprimir mecanicamente a medula.
Os hematomas extradurais são complicações incomuns, após traumatismo da região occipital (osso único localizado na face posterior da cabeça) e apresentam altos índices de mortalidade.
Geralmente, eles estão associados a fraturas de crânio. Pesquisando a literatura, foram descritos aproximadamente 200 casos desde 1901.
“Mas, o diagnóstico e tratamento dessa patologia tem sido grandemente favorecido por Ressonância Magnética ou, se não estiver disponível imediatamente, por Mielografia por Tomografia Computadorizada (TC). O tratamento é a drenagem cirúrgica imediata. para aliviar a compressão” asseguram os médicos Edward Robert, Rafael Brehm e Renato Bastos.
Histórico da paciente
Idosa, aproximadamente 70 anos, atendida na Clínica Orto Center e examinada pelos ortopedistas cirurgiões especialistas em coluna vertebral, apresentou na região extra dural a nível das raízes L4 e L5 um hematoma, com cerca de 3 mm em sua extensão total, além de outro importante hematoma, a esquerda, que comprimia de maneira definitiva o saco dural.
“O saco dural ou saco tecal é uma folha membranar ou tubo de dura-máter que envolve a medula espinal e a cauda equina que contém o líquido cefalorraquidiano que fornece nutrientes e proteção à medula espinhal” explicam os ortopedistas e traumatologistas.
Após os exames clínico e de imagem (Ressonância Magnética), os doutores chegaram à conclusão da necessidade em realizar uma laminectomia ampla para retirada do hematoma.
Ato cirúrgico em 26 de julho
“Realizamos pelo acesso posterior a laminectomia ampla (procedimento na coluna) com o intuito de descomprimir as estruturas neurológicas da raiz L4 e para termos a visão de toda a dura-máter. Identificamos um importante hematoma, à esquerda, próximo a raiz L5, comprometendo o canal central da lombar”, destacam.
Vale lembrar, que é no canal central da lombar onde transitam todas as raízes nervosas para os membros inferiores.
Dando prosseguimento a cirurgia, os médicos retiraram cuidadosamente todo o hematoma, já bastante organizado e endurecido:
“Comprometendo a parede posterior da dura-máter foi necessário realizarmos pequena sutura, em torno de quatro pontos, para restabelecer a sua parede posterior”,ressaltam.
Em seguida, localizada toda a estrutura da dura-máter, cobriram-na com cola de fibrina.
“O procedimento ficou perfeito... Agora, é só a paciente seguir o pós-operatório deitada em decúbito, cerca de dois a três dias, e iniciar a caminhada em torno de cinco dias”, comemora a equipe médica.
Participaram do procedimento: Edward Robert, Rafael Brehm e Renato Bastos (cirurgiões especialistas em coluna vertebral) e Erica Torres (instrumentadora cirúrgica).
ALERTA, PACIENTE!
Caso o diagnóstico do hematoma extradural não seja realizado em tempo preciso, a patologia pode apresentar complicações graves não só no comprometimento motor quanto no sensitivo para os membros inferiores.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center
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