
Você sabe o que é claudicação neurogênica? O procedimento endoscópico resolve o problema?
“O sintoma é causado por compressão ou irritação de nervos na região lombar. A Endoscopia pode, sim, ser utilizada como uma das opções de tratamento”, afirmam Edward Robert e Renato Bastos especialistas no procedimento.
Quando a claudicação neurogênica se manifesta na região da coxa é uma condição em que a dor, geralmente, piora com a caminhada ou atividade física, e melhora com o repouso, com a flexão lombar ou ao sentar-se.
A principal causa do sintoma é a estenose espinhal, que causa o estreitamento do canal vertebral e pode pressionar os nervos. Entre as causas incluem hérnias de disco e outros problemas na coluna.
Histórico do paciente
Idoso, 72, obeso, atendido no ambulatório da Orto Center, ao ser examinado pelos ortopedistas Edward Robert e Renato Bastos, apresentou sintomas relevantes no membro inferior direito tipo formigamento, dormência e/ou fraqueza na perna.
Ele relatou também, que há algum tempo sentia dor na coxa e que piorava ao caminhar, mas que melhorava ao sentar-se ou curvar-se para a frente.
“Após anamnese e exame físico, identificamos que a raiz comprometida era a L4. Sem dúvida, o sintoma que mais chamou a nossa atenção foi a claudicação neurogênica na região da coxa”, assinalam os médicos.
Segundo os doutores os dois procedimentos cirúrgicos na coluna lombar realizados pelo paciente foi o ponto relevante:
“Ambos abertos, com artrodese, cirurgia que se baseia na fusão de articulações nos níveis das raízes de L4, L5 e S1. No pós-operatório imediato de uma dessas cirurgias, ele apresentou sintomas de irradiação para o membro inferior direito”, salientam.
Após exames complementares - Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada - os cirurgiões ortopédicos concluíram que a melhor opção seria Endoscopia por via transforaminal a direita (ou discectomia transforaminal) técnica cirúrgica que utiliza um endoscópio para acessar e tratar problemas na coluna.
Procedimento cirúrgico em 07.05.2025
Conforme planejado e como já era esperado foi trabalhoso, devido à presença prévia de artrodese na região e ao forame (abertura que as raízes dos nervos espinhais passam na saída da coluna vertebral) bastante estreito, comprometendo de forma significativa a raiz L4.
“Encontramos uma raiz bastante comprometida, avermelhada, com edema importante. Em casos como este, sabemos que o pós-operatório, especialmente nas duas primeiras semanas, pode manifestar sintomas de parestesia, ou seja, alteração da sensibilidade que pode afetar qualquer parte do corpo”, complementam.
Após a retirada de todos os elementos que comprimiam a L4, os especialistas no procedimento alcançaram o objetivo com sucesso e finalizaram o procedimento.
Participaram do procedimento: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos) Rodrigo Príncipe (anestesiologista) e Marisa Brandão (instrumentadora cirúrgica).
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center