Você já ouviu falar em síndrome da cauda equina?
  • 13/08/2024

Você já ouviu falar em síndrome da cauda equina?

“É uma doença grave causada pela compressão das raízes espinhais no canal central da medula. Uma não intervenção cirúrgica pode determinar a perda irreversível da marcha” garantem Edward Robert Orr e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos.

Síndrome da cauda equina

A gravidade desta patologia pode resultar além da perda de movimento, paralisia, incontinência intestinal / urinária e outros problemas de sensibilidade. Os doutores explicam:

“Existe compressão das raízes espinhais no canal central da medula, em razão da grande quantidade de terminações nervosas sensitivas que de maneira geral se deve as estruturas por fora da dura-máter.

Essa compressão, compromete também, de maneira bastante importante, a cauda equina, que são todas as raízes da coluna lombar que determinam a impossibilidade total da marcha.

Histórico do paciente

Idoso, 68, apresentava severa compressão das raízes espinhais no canal central da medula. Segundo os cirurgiões - Edward Robert Orr Renato Bastos - esta compressão de maneira geral se deve às estruturas por fora da dura-máter

síndrome da cauda equina foi diagnosticada no paciente pela análise clínica dos médicos com auxílio de exames específicos de imagem como a Ressonância Magnética e a Tomografia Computadorizada, fundamentais para constatar a complicação na região.

Depois do resultado desses exames os doutores decidiram pelo tratamento cirúrgico por via endoscópica para a região das raízes L4 e L5. 

“Realmente, esse tipo de procedimento é muito trabalhoso, em função do grande comprometimento das estruturas nervosas por estarem comprimindo as estruturas anatômicas adjacentes”, ressaltam.

Vale lembrar que, quando surgirem sinais de problemas na coluna vertebral, é importante que o paciente procure o médico para que toda a avaliação possível seja feita.

Endoscopia realizada em 08 de agosto

Depois de praticamente quatro horas de cirurgia, os especialistas no procedimento, conseguiram liberar com êxito a cauda equina com a dura- máter.

“Excluímos todo o ligamento amarelo, a lâmina e parte dos processos articulares tanto, à direita, quanto, à esquerda, a nível da vértebra da raiz L4” finalizam.

A próxima etapa é observar o paciente no pós-operatório entre 24 e 48 horas a fim de confirmar clinicamente o retorno da função motora e sensitiva.

Participaram do procedimento endoscópico: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Guilherme Costa e Rodrigo Amaral (anestesiologistas) Marisa Brandão (instrumentadora cirúrgica).

ALERTA, PACIENTE!

Um diagnóstico precoce pode evitar o agravamento da síndrome da cauda equina e comprometimento neurológico das funções. Apesar de rara, o acompanhamento com o médico especialista em coluna é importante para avaliar a evolução de qualquer quadro doloroso.

Para dúvidas e mais esclarecimentos, agende uma consulta através do WhatsApp: 3861-6477

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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center