Terapia por Ondas de Choque: Velhas dores novo tratamento
Dr. Osires Muniz fala sobre a técnica
A dor crônica provoca grande sofrimento e, em geral, compromete a qualidade de vida de quem sofre com o problema. Por ter diversas origens e causas, nem sempre é fácil encontrar o tratamento adequado.
O primeiro passo é buscar um profissional especializado que possa avaliar o caso, identificar a melhor forma de tratamento, capaz de curar ou amenizar as dores devolvendo ao paciente sua qualidade de vida.
Entre os tratamentos existentes, o Tratamento por Ondas de Choque tem se destacado por se mostrar eficiente no tratamento de doenças de difícil solução. Mas não estamos falando aqui de choques elétricos, e sim de ondas de impactos controlados sobre o local a ser tratado.
Diferentemente de outros tratamentos, neste caso, há uma ação mecânica do aparelho no corpo do paciente. Uma onda acústica produz microbolhas que se chocam com a região a ser tratada, produzindo uma contração seguida por expansão do tecido.
Esta mecânica gera uma resposta do próprio organismo determinando a liberação de substâncias anti-inflamatórias e um aumento na microcirculação local, o que leva a uma resolução do processo inflamatório-degenerativo. Por isso, o paciente sente apenas uma pequena dor local durante a aplicação.
O procedimento é indicado para dores crônicas que não respondem bem ao tratamento medicamentoso ou à fisioterapia. A taxa de sucesso varia de 65% a 91%, segundo estudos recentes. Em geral, poucas sessões são suficientes para que se alcance o melhor efeito terapêutico.
A terapia por ondas de choque está indicada em casos de: “tendinites” (tendinopatias) dos ombros, quadris, tornozelos, bursites, fascite plantar, epicondilite, lombalgia (miofascial) e outras dores crônicas. Por isso, é fundamental que um médico especializado em dor avalie se a terapia é indicada ao seu caso.