O glúten e sua má reputação
É muito comum o glúten ser considerado o vilão da saúde, do corpo, mas será que ele é realmente tão ruim assim?
Segundo a nossa nutricionista, Flavia Ribeiro, o glúten só faz mal para quem tem sensibilidade ou a doença celíaca. Flavia explica que o glúten é uma proteína presente em cereais, como o trigo, aveia, cevada e o centeio. É o glúten que garante a elasticidade e a estabilidade de alimentos, como pães e bolos, por exemplo. A nutricionista defende que para aqueles que não são sensíveis à proteína ou não possuem a doença, o certo é equilibrar a alimentação, o que não significa excluir o glúten.
O glúten está presente nos alimentos mais calóricos e uma dieta que exclui esses alimentos naturalmente contribui com a perda de peso e na prevenção de doenças, por isso Flavia dá algumas dicas:
- Tenha diversas fontes de carboidratos, como batata, quinua real, milho, trigo integral, aveia, etc.
- Prefira cereais integrais, frutas, legumes, verduras e proteínas magras
- Fracione as refeições
- Beba bastante água
Diferença entre doença celíaca e sensibilidade ao glúten
A exclusão do glúten é recomendada nesses dois casos, veja a diferença:
Doença celíaca
É uma reação imunológica à proteína, que não é digerida corretamente pelo organismo, atravessando as paredes do intestino e causando uma grave inflamação. A doença não tem cura e nesse caso o glúten deve ser totalmente retirado da dieta.
Sensibilidade
Quem tem sensibilidade ao glúten desenvolve algum distúrbio crônico, como inflamações sistêmicas, doenças autoimunes, dores de cabeça, abdominais, etc. Na sensibilidade o glúten é retirado temporariamente da dieta, sendo possível que a pessoa volte a tolerar a proteína depois de um tempo.