Cirurgia endoscópica ajuda a aliviar a compressão nervosa
“Principalmente, em pacientes que sofrem de estenose do canal vertebral com sintomas de claudicação neurogênica”, garantem Edward Robert e Renato Bastos, cirurgiões ortopédicos.
O procedimento cirúrgico, além de ajudar a aliviar a compressão dos nervos na coluna vertebral, melhora os sintomas de claudicação neurogênica uma condição que causa dor, fraqueza e/ou perda de sensibilidade nos membros inferiores, em especial, durante a caminhada ou atividades físicas.
Histórico clínico
Paciente, 69, quando atendido no ambulatório da Orto Center pelos doutores, Edward Robert e Renato Bastos, sentia dor lombar crônica, associada a episódios de irradiação para membros inferiores, mais acentuada à esquerda.
“Sintomas clássicos da presença de claudicação de natureza neurogênica, com diminuição de força muscular nas raízes de L5 e S1”, diagnosticam.
Exames de imagem do paciente
Solicitados pelos médicos, para confirmar o diagnóstico, confira o resultado:
Raios X simples:
Artropatia degenerativa. também conhecida como osteoartrose ou artrose – avançada, em múltiplos níveis lombares; osteófitos, também conhecidos como bicos de papagaio ou esporões ósseos; redução do espaço intersomático ou espaço intervertebral, área entre duas vértebras; degeneração discal (“disco negro”), refere-se a um disco intervertebral; além de exostoses, em face anterior e lateral dos corpos vertebrais, crescimentos ósseos benignos (esporões ósseos).
Ressonância Magnética:
Estenose central e lateral importante, mais evidente em L3–L4 e L4–L5, comprometendo de forma significativa o canal central lombar.
Discussão pré-operatória
Considerando a anamnese e os exames físicos e de imagem, a equipe médica, optou pela abordagem cirúrgica na região de L4–L5.
“Diante do resultado de todos os exames, comunicamos ao paciente que o objetivo do procedimento não seria resolver todas as alterações da coluna e, sim, proporcionar melhora clínica e qualidade de vida”.
Cirurgia endoscópica em 05.09.2025
Com o acesso por via endoscópica, os especialistas no procedimento, retiraram o arco posterior de L4 e parte de L5 (lâmina e processos articulares parciais). Prosseguiram:
“Removemos o ligamento amarelo e realizamos a neurólise das raízes descendentes. Trata-se de um procedimento para aliviar a dor crônica, causada por compressão ou inflamação das raízes nervosas na medula espinhal”, descrevem.
Em seguida, liberaram a dura-máter - membrana mais externa, espessa e resistente das três meninges que protegem o cérebro e a medula espinhal.
Achados intraoperatórios
No decorrer do procedimento que durou, aproximadamente quatro horas, os doutores Edward e Bastos, encontraram uma lâmina extremamente espessa e endurecida, o que exigiu deles, com incisões mínimas, a drilagem cuidadosa e prolongada.
Ou seja: utilizaram instrumentos pequenos e delicados, para a descompressão nervosa.
“Achamos, também, processos articulares resistentes e a presença de sangramento o que dificultou nosso campo de visão, demandando cautela e tempo adicional”, complementam.
Concluído todo esse processo cauteloso e cuidadoso, o resultado foi imediato.
“Liberamos, com sucesso, as estruturas neurais da região de L4 e parcialmente L5”, comemoram.
Mensagem para jovens cirurgiões
1. Treinamento e planejamento: domínio da anatomia e definição criteriosa da abordagem são indispensáveis;
2. Equipamentos adequados: ótica, drill (broca cirúrgica), radiofrequência (trigger) e demais instrumentos devem estar em perfeitas condições;
3. Imagem de qualidade: tanto radiológica, quanto de vídeo, são essenciais para a segurança e eficácia do procedimento;
Participaram da cirurgia endoscópica: Edward Robert Orr e Renato Bastos (cirurgiões ortopédicos), Bruno Rangel (anestesiologista) e Erica Torres (instrumentadora cirúrgica).
ATENÇÃO, CIRURGIÕES ORTOPÉDICOS!
Não existe espaço para improvisação nesse tipo de técnica. O sucesso depende de preparo, estrutura e equipe treinada.
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Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação da Orto Center

